quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Reciprocidade

Reciprocidade

Para que seja teu,
eu preciso do universo,
teu mais oculto eu,
teu tudo, teu mundo,
e o resto.

Para que sejas minha
Precisas dos olhos da alma
Leia em meu olhos
Busca minha alma
Sinta.


Durante sete céus,
oito luas,
um banco de réus,
encontros,
troféus de toques em pontos,
por todo o sempre
em toda bruma,
prendas oriundas
do mais infindo mel...

Sete céus, todos teus
Oito luas minhas.
Do banco do jurados vês,
O que minha alma escondia.
Tristezas floresciam...
Pavores, temores...
Antes, e agora...
Todo instante
Cada instante,
Vês?


Cada dia você me traz,
algo que mais te apraz,
e eu te digo, tenaz,
o que quero, assaz.

Cada noite é um fim
Fim de ti, fim de mim.
Agora temos em fim
Amores de marfim.

Coisas simples.

Ou complicadas

Mas no fim,
findo o tempo de esperar,
eu quero algo pra mim,
tão somente.

Um recomeço eu desejo
Sem mais a angustia de outrora,
Fim de uma solidão,
Começo de um recomeço.

No fim, eu quero tempestades,
Fortes rajadas de um furacão.
atrocidades de beijos-tufão,
Fogo ardente de um antigo almejo,
noites infindas de desejo,
luz,
Onde havia trevas
clarão...

Fim da escuridao
no fim,
No fim...
bem...
no fim,
eu quero teu coração!

Luiz Santiago e Gabriel Martins

{O Mestre... O Amigo... Obrigado por este poema...}

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