quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sonetos II

Soneto I

Eis que do ceus surge uma luz...
Tao pura e radiante que faz-no cegar...
Dela uma menina vem... a caminhar...
E de ti uma aura de paz reluz...

Essa menina... de onde vem?
Anjo... menina... deusa... mulher??
De todo o canto... todos vem a ver...
Pois dela emana o bem...

Quem és tu... jovem de louvor?
Linda mulher de encantos fatais?
Ou um querubim... mensageira do amor?

Se desces assim... um arcanjo deves ser...
Para em nossas pobres existencias mortais...
O Amor nos fazer conhecer...

*
Soneto II

Uma menina com encantos de mulher...
Que conquistar com um simples olhar...
Um jovem que nos faz contemplar...
Como o amor é maravilhoso de se viver...

Quem ao longe ve... quer conhecer...
Aquela que encanta so com o andar...
Que nos enfeitiça com o seu falar...
E nos envolve com seu jeito de ser...

Bela menina... de diversos encantos...
Sois para quem a conhece um divino ser...
Que nos afasta de todo horror...

A ti dedico estes simples cantos...
Para que venhas a conhecer...
Philos... entre amigos significa Amor...

Gabriel Martins

(Estes dois Sonetos me foram pedidos por uma outra amiga... que a tempos admiro e que tambem acompanhei o seu crescimento e hoje... tambem se tornou uma mulher magnifica... mas somente recentemente pudemos concretizar uma amizade... e usando as palavras do ilustre poeta... "Que seja infinito enquanto dure"... e que esta amizade dure para sempre...)

À um lindo Negro Anjo... Anjo lindo Chamado Aline...

Hoje eu vi um lindo negro anjo...
Como diz a canção
Anjo negro, lindo Anjo...

Um anjo de lindo coração...
Que acompanho desde a mais tenra idade...
Um anjo de luz e paixao...

Que encanta a todos com sua divindade..
Um anjo de ébano... lindo e radiante...
Que distribui sorrisos e felicidade...

Um lindo anjo... uma menina intrigante...
Que conquista com o olhar...
Uma mulher deslumbrante...

Que está pronta para amar...
Um anjo... com rosto de querubim...
Suas palavras sao ditas como um cantar...

E todos que ouvem nao querem o fim...
Desta linda cançao que exalta de ti...
Esta menina, que parece um serafim...

Exala um perfume que faz o coração partir...
E grava.. nas mentes apaixonadas...
O aroma dos mais belos jardins...

Anjo negro... lindo anjo... amada!!
Teus olhos... cor de Agata... enfeitiçam...
E fazem de nossos coraçoes tua pousada...

Tua pele de seda... nos atiçam...
A desejar toca-la com todo fervor...
Que somente os amantes se cobiçam...

E se entregam ao mais sublime amor...
E antes que este poema termine...
Teu nome devo dizer em teu favor...

Este lindo negro Anjo... Anjo negro... chama-se Aline!!!

Gabriel Martins

(Para uma amiga muito especial... que vi praticamente um bebe e... hoje... tornou-se uma mulher maravilhosa!! Aline... te adoro, moça!)

Rancor do Poeta

Eis o poeta... em mais uma caminhada...
Busca o fim da escuridao sem fim...
Que sempre o levava a sombra da amada...

Mas seu coração tornou divido... afim...
De esquecer o reflexo de tao linda outrora...
Caminhando... chegou em um jardim...

Onde despontava a chance de nova aurora...
E ali... repousou sobre os jardins floridos...
Sonhando com o rancor de outra hora...

Ali... depositou uma semente de esperança sorrindo...
E acreditou que floreceria uma nova era...
Pensou que por hora nao se veria partindo...

Permitindo que o coração repousasse... Quisera...
Nem bem o grão foi posto ao solo fertil...
E a terra o rejeito como a uma Quimera...

E o poeta... ainda de modo gentil...
Novamente entregou o seu puro grão...
E teve uma nova rejeição hostil...

Agora, arde no peito feito a chama de um dragão
A furia de mil bestas insandecidas...
Queimando e destroindo o tolo coração...

Tornando-o - como outra - uma terra inóspita e esquecida...
Onde antes so reinava o mais puro amor...
Hoje - em ambas - a luz se da por vencida...

Torna-se o poeta um ser vazio... repleto de pavor...
Por suas paixões e amores não correspondidos...
Cresce em si um atormentado horror...

De jamais ter realmente o amor conhecido...
E de que tudo que viveu foi uma ilusão dolorosa...
O poeta... que no mundo podre foi esquecido..

Não quer crer que tudo foi outra historia desastrosa...
Não quer perder sua fé no amor verdadeiro...
Não quer acreditar que o amor é só uma ilusão horrorosa...

Entao... eis o poeta... sozinho em fim derradeiro...
Sem nada que o guie longe da escuridao...
Sem ninguem que diga que tudo é passageiro...

Sem acreditar mais em seu tolo coração...

Gabriel Martins