quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Momentos...

Um olhar...

Um sorriso...

Um gesto...

Uma palavra...

Uma risada...

Uma caricia...

Um toque...

Um beijo...

Um sabor...

Um momento...

Uma paixão...

Uma noite...

Uma entrega...

Uma viagem...

Um sonho...

Um futuro...

Um desejo...

Um amor...

Um momento...

Uma lágrima...

Um fim...

E o momento...

Só na memória por 367 dias...


Gabriel Martins

sábado, 19 de dezembro de 2009

Chuva


Cai a noite... e com ela, a gélida névoa arrastasse pela escuridão... e fortes gotas caem dos céus...

Os sons já se misturam, não consigo mais distinguir o som da tv do som da chuva...

Estou deitada, quase dormindo e começo a fazer um balanço do meu dia. Foi bom, foi ruim? Lembro que chorei, por um amor impossível, por alguém que com uma única palavra acelera e acalma meu coração, esmaga e faz chorar com outra...

O amor não devia doer tanto!

Estou com sono...

Sem perceber, verto lágrimas novamente por aquele amor... meu coração, compulsivamente chora por esse amor... por essa dor...

Lembro... que com um simples olhar seu, sorria, corava, brilhava... e sentia em meu ser a vida que só o amor pode nos dar...

E agora... o nada... a não ser o som da chuva...

E com lágrimas nos olhos... adormeço...

Acordo...

E a única coisa que restou das lágrimas foi o sal em meu rosto, ainda chove, chove muito, o amor ainda dói, não quero isso me machucando.

O som da chuva agora se mistura aos sons do dia que já está amanhecendo, os pássaros se escondem para não molhar as asas, o som da tv ainda se mistura, aumento o volume... porque não quero ouvir minha dor...

E dentro de mim habita o caos... ignoro meu ser, simplesmente para não sentir o que mais temo: a dor da solidão, o silêncio do vazio, o frio da escuridão...

E amanheceu;

Com chuva, mas amanheceu.

E é um novo dia, mais um dia chegando.

A chuva me prende, limita meus movimentos, não consigo sair de casa.

Me fascina, cada gotinha, e fico na janela, observando a água cair da calha, as poças formando no chão, as plantas verde vivo brilhantes. Cada gotinha que cai, observo como se caíssem em câmera lenta...

Mas olhar para chuva, olhar para fora é só uma maneira de fugir, de levar minha mente para longe, para não lembrar que em meu coração cai uma tempestade.

Trovões rugem em meu peito...

Relâmpagos iluminam como flashes a prisão da minha alma...

Mas... Como tudo tem seu fim...

Essa tempestade há de acabar...

E eu hei de ver o dia, em que no horizonte dos olhos do meu coração...

Um raio de sol há de surgir...

E sobre as gotículas que restarão nos céus...

Um arco íris há de por ele cruzar...

E um novo amanhecer há de vir...

E nas palavras do eterno poeta:

“Nada consola, como o Sol após a Chuva, como o Amor!”

Hei de viver o meu...

Liziara e Gabriel

{{Lindas palavras de um lindo Anjo... Lizi, muito obrigado por permitir fazer parte deste lindo texto... Te amo, minha querida!!}}

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Para Alguém Especial...



Há pessoas que surgem em nossas vidas e tornam-se, simplesmente, inesquecíveis.
Esta pessoa, me ensinou tudo que eu precisava para viver: o Amor!
Dia 3 de Novembro, foi seu aniversário, e este foi um de meus presentes.
Espero que ela não se importe de eu postá-lo aqui. (rsrs)
Em todo caso, caso ela leia isso, que possa saber:
Pequena, eternamente voce estará em meu coração!
Voce é minha melhor amiga!!
E eu sempre amarei voce!!
Feliz Aniversário, Mirella!!
E que Deus permita que voce voe alto, e consiga atingir o Céu!!!

domingo, 1 de novembro de 2009

Artigo: Será que é tão difícil assim, encontrar alguém pra se amar?

Há uma música que diz: “Será que é tão difícil assim, encontrar alguém pra se amar? Parece que hoje em dia, ninguém mais quer saber”. Essa pergunta eu me faço a anos.

Desde que tomei consciência da minha existência ela me persegue.

Acredite ou não, eu levei 20 anos para entendê-la, e quando encontrei a resposta, vivi os melhores momentos de minha vida até hoje.

Foram dois anos, quatro meses, catorze dias e três horas de felicidade. Claro, como todo relacionamento na vida – independente de ser familiar, profissional, fraternal ou amoroso – houveram momentos de dificuldade, mas nada que um novo dia não curasse.

E também, como todo relacionamento, chegou ao fim. Não sei ao certo por que terminou e, pode ter certeza, não é uma coisa da qual eu queira lembrar agora ou mais tarde, não. Essa não é a questão aqui. A verdadeira questão é se realmente é tão difícil assim encontrar um amor.

E a verdade é que mais difícil do que se pode imaginar.

Sinto ter que dizer isso, mas é a verdade.

Hoje, nesta sociedade “moderna” que vivemos, onde a moda é “ficar” – beijar na boca e sexo casual – é muito complicado encontrar alguém que valha a pena dedicar-se de corpo e alma.

Manuel Bandeira tem um poema que diz “Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não”. Eu particularmente discordo.

Podem me chamar de antiquado ou tolo romântico eternamente apaixonado, mas eu acredito na comunicação entre almas. Ou, popularmente, Almas Gêmeas. Metades que se completam e se entendem. Reconhecem-se ao primeiro olhar – o chamado “amor a primeira vista”. Quem pode culpar-me? Acreditar no Amor é o que me faz viver!

Mas, quantos hoje em dia acreditam no amor? Ou mesmo já o conheceram? Já o vivenciaram de forma tão intensa que, mesmo ao fim de um relacionamento, ainda sentem aquele vazio que o amor preenchia?

Poucas pessoas...

É triste. Parece que elas concordam com Manuel Bandeira e esqueceram suas almas. E não contentes, esqueceram também seus corações.

Encontrar um amor é realmente difícil.

E por ser tão difícil, as pessoas entregam os pontos e se dão as mãos nesta febre mundial de viver ao acaso. E ao chegar em casa, após uma boemia noite, deitam-se em suas camas vazias, tendo como companhia o travesseiro e somente o calor do cobertor.

Vale a pena? Para mim não.

Muitas vezes martirizo-me por ter permitido que o fim chegasse. E que hoje tudo que me resta são aqueles dois anos, quatro meses, catorze dias e três horas na lembrança.

E a felicidade fica apenas na memória. O amor parece que somente aconteceu em outra vida que não esta minha. Posso culpar alguém? Somente a mim mesmo por tudo que aconteceu. Mas fazer o que?

A vida é assim. Tudo tem o seu fim. Seja por decisões erradas. Seja pelo inevitável.

Mas, mesmo vivendo neste mundo onde o amor parece coisa do passado, ainda acredito nele. E mesmo que seja realmente uma grande dificuldade encontra-lo novamente, independente do caminho a ser trilhado, sempre valerá a pena.

Seja da maneira que for. Qualquer estrada que se tome. Leve o tempo que levar.

Sempre valerá a pena.

Por mais difícil que seja encontrar alguém para se amar, vale a pena ter esperança em um dia, seja qualquer que seja ele, encontrar alguém em quem sua alma se encontrará.

Tudo que se precisa, é ter fé. Outro mal do nosso tempo, é a falta de fé.

Não quero parecer um desses “Segredo”s da vida, mas é verdade.

Falta de fé no próximo, falta de fé em Um ser maior, falta de fé em si mesmo.

Então, tenhamos fé. Acreditemos que, por mais empecilhos que hajam, ainda assim, valerá a pena, pois acreditando nisso, um dia há de acontecer.

Gabriel Martins

{Dando mais um tempo na poesia. Apesar de estar me divertindo escrevendo artigos assim. Acho que vou continuar por um tempo, espero que não se importem. rsrs... Quer dizer, espero que a meia dúzia que lê meus devaneios não se incomodem...}


sábado, 31 de outubro de 2009

Coral de Anjos

Um brilho celeste

Trombetas ao ar

Um vento ao leste

Um coro a cantar

Uma harpa e um Querubim

Um coral em uma só voz

Regidos por um Serafim

Cantando para nós


A mais doce melodia

O mais belo coral

Ilumina nosso dia

Afasta-nos do mal


Uma brisa a soprar

O brilho do Sol

Um jardim a exalar

O perfume do girassol

Um sonho a viver

A felicidade sem fim

O amor de alguém ser

Do mais lindo Querubim


Uma vida de paixão

De pura felicidade

A união de um coração

Com um amor de verdade


Um coral a abençoar

A mais linda união

Os anjos a cantar

E festejar essa paixão

Estrelas a reluzir

O luar resplandecente

O seu caminhar ao vir

Um caminho ascendente


Uma linda melodia

No olhar, o desejo

A espera deste dia

O amor no eterno beijo.


Gabriel Martins


{{"Um coral de anjos cantou, uma linda canção de amor, canção que falava pra mim, que iria ter fim minha dor..." - Ouvindo uma das minhas músicas preferidas}}

Pense no momento mais feliz da sua vida.

Pense no momento mais feliz da sua vida.

Pode ser da sua infância, um momento com sua família, com um bom amigo, com um amor passado. Qualquer momento.

Não seria maravilhoso poder revivê-lo eternamente?

Ou melhor. Não seria simplesmente maravilhoso poder ter vários momentos como aquele?

Sonhos, fantasias, desejos.

Queríamos ir a lua quando éramos crianças. Desejamos conquistar o mundo quando jovens. Na adolescência, um amor, puro e verdadeiro, e que fosse eterno.

Por que abandonamos esses sonhos?

Crescemos e a vida parece que nos afasta de tudo que nos fazia feliz.

Trilhamos caminhos que não gostaríamos. Escolhas ruins. Más decisões. Um passo de cada vez a mais tempestuosa escuridão.

O mal do século é a depressão. Mas como escapar dela?

Como fugir do sentimento de vazio quanto tudo que o destino parece fazer é nos arrastar cada vez mais para essa fria e sombria caverna, onde abandonamos nossos corações, nossos sonhos e esperanças. E lá, solitários, inspirando o ar gélido da solidão, entregamos os pontos nos misturamos ao mundo.

Um mundo sem cor, preto e branco como uma fotografia antiga.

Um universo paralelo aquele em que nossos sorrisos eram tão vivos e repletos de energia, e custava tão pouco. Ah, como era fácil sorrir, brincar, ser feliz!

E neste novo mundo, onde pouquíssimas pessoas fazem o que realmente gostam e por isso, são felizes. E a maioria faz o que precisa por necessidade. Sem satisfação ou felicidade em seu vazio peito, como podemos ser felizes?

Num mundo o amor parece ser coisa do passado, e a moda é tão somente a luxúria.

Como podemos desejar a felicidade? Como desprender daquela imagem de um momento de felicidade? Como sonhar?

Percebemos que o conto de fadas acabou. E o mundo é muito diferente e muito mais feio do que sonhávamos que seria.

Hoje, chegar na lua faz parte do passado. Uma outra vida, uma outra pessoa. Ela está lá, parada todas as noites, viva e brilhante, e nem notamos mais nisso.

Conquistar o mundo parece conto infanto-juvenil, onde o cara mal é quem tem esse desejo. Esquecemos o que significava o “conquistar o mundo” para nós naqueles tempos.

O amor parece ser ilusório. E quando, em uma chance de um milhão, conquistamos um que valha a pena, rapidamente o perdemos, pela nossa tola e abstrata visão de mundo.

O mundo perdeu o valor que tinha.

Ao crescermos, aprisionamos aquela criança sonhadora que costumávamos ser, ignoramos seus apelos de retorno e a silenciamos, para nos adaptar a essa cruel realidade que ela não saberia viver. E nos tornamos mais um. Um número. Um indivíduo. Um alguém. Um ninguém.

Shakespeare dizia: “Nada consola, como o sol após a chuva, como o Amor”.

Concordo. Mas, como descobrir o amor, se a pessoa que mais deveríamos amar, esta aprisionada em uma caverna fria e escura, silenciada por nossa ignorância? Como reviver os mesmos sentimentos daquele momento único de felicidade, se quem realmente nos fez vive-lo e amá-lo, chora de tristeza em nossos corações, desejando sair, e nós, simplesmente, não o libertamos?


Gabriel Martins


{{Dando um tempo na poesia...}}

domingo, 27 de setembro de 2009

Fantoche

Preso por cordas invisíveis

Manipulado por mãos divinas

Move-se o tolo brinquedo dos deuses

Sem vida e sem esperança

Tolo... ri e diverte os presentes...

Brinca e faz graça de tudo

Mas em seu peito arde de desespero

Um coração triste e vazio

Enquanto brinca e faz os outros rirem

Grite de desespero o negro coração

Chora e lamenta a vida vazia

Lagrimas de sangue rolam ao chão

Sob a mascara de um bom ser

Esconde-se um sentimento de culpa e dor

Guarda no peito a triste lembrança

De um mundo repleto de cor

Enquanto sua face esboça um sorriso

Sua alma chora desolada

E se em seus olhos se olhar

Neles se encontrará a verdade

O tolo boneco não é capaz de amar

E nem pode buscar a felicidade

Pois sempre que algo de bom se faz alcançar

Sua alegria dura muito pouco

Logo a realidade vem lhe assomar

Chora e grita até ficar rouco

As mãos que manipulam seus fios

Fazem-no a todo momento dançar e pular

Aqueles que vêem se alegram e sorriem

Mas o fantoche se desgasta aos poucos

E quando as cortinas se fecham ao final

O boneco é jogado ao canto

Deixado de lado sozinho e abandonado

Seu coração verte lágrimas sem fim

E não importa o que o tolo boneco sonhe

Sua triste vida... aparentemente... será sempre assim...


Gabriel Martins

sábado, 5 de setembro de 2009

Eu Poderia...

Eu poderia viver sem ti...

Poderia simples virar as costas...

Esquecer o passado...

Seguir a diante...


Eu poderia olhar para frente

Tentar continuar a viver...

Ter em voce só a doce lembrança

Do mais lindo capitulo de minha vida...


Eu poderia arrumar um novo amor...

Novos planos... novos sonhos...

Seguir a diante e esquecer voce

E tentar novamente com outro alguém...


Eu poderia encontrar um novo beijo com sabor...

Um novo sorriso para me alegrar...

Uma outra alma para me guiar...

Um novo coração para me apaixonar...


Eu poderia simplesmente seguir em frente...

Deixar o passado no passado...

E guardar tudo que vivemos com muito carinho


Eu poderia...

Poderia sim viver sem voce... mas acontece que eu não quero.


Gabriel Martins


domingo, 23 de agosto de 2009

Lembranças

Boca como a tua, eu nunca beijei

Ao teu beijo me entreguei

Por ele me enfeiticei


Olhos como os teus me inebriam

Como a lua eles brilham

Teu âmbar me fascinam


Teu perfume me faz viajar

Dele posso lembrar

Posso senti-lo no ar


Da tua pele ainda sinto o calor

O perfume, o ardor...

O gosto doce do amor


Tua voz sussurrado ainda posso escutar

Voce jurando que vai me amar

Os planos juntos a sonhar


Todo amor do mundo chega ao fim

Por que tem que ser assim?

Descobri que ainda amo, meu Querubim!!


Gabriel Martins

Ascensão de Saturno

...Quando Saturno matou seu pai Céu, e tomou o poder Supremo...


Quando no mundo só havia o Caos

O Céu governava soberano

Filho da Terra e sem irmãos


Este se proclama o supremo tirano.

E, juntando-se com sua mãe Terra

Gerou seus Titãs e, insano,


No ventre da mãe, os encerra,

Com medo de uma traição,

E enquanto os encarcera:


Urra com sua temível voz de trovão:

“Para nunca mais desafiar minha autoridade,

Do ventre da Terra jamais sairão”.


E a Terra, subjugada por tamanha crueldade,

Decidi um de seus filhos salvar

E a Saturno compete-lhe a responsabilidade


Destes tormentos a todos libertar.

Dize: “Saturno, querido somente tu poderás,

Com essa tirania de seu pai acabar,


E com isso, Supremo no universo serás”.

O Jovem Titã, curvando-se com atenção escutou:

“Toma essa foice e use-a. Como? Saberás.”


Da Terra, a foice Saturno tomou,

E rumo a seu pai supremo se dirigiu.

E quando no palácio supremo chegou,


O Céu dormindo ele viu:

“Dorme, o Tirano” – Disse o herdeiro,

E sorrateiro este partiu,


Rumo a seu abate certeiro.

Num golpe, a genitália de seu pai ele cortou,

E um rugido ecoou pelo universo inteiro.


“Quem ousa levantar-me a mão?” – o Soberano gritou.

E a sua frente surge Saturno triunfante

“Isto foi pelos tormentos que minha mãe passou,


Bem como eu e meus irmãos, Besta gigante”.

O sangue do Tirano, de vermelho as nuvens tingiu,

E seu membro, outrora, prosperante,


No fundo do Oceano sumiu.

E, eufórico, o Titã a vitória à Mãe foi contar.

E Terra orgulhosa a ele sorriu.


Do ventre da Mãe, seu Irmãos Titãs foi libertar

E sua merecida recompensa foi ter.

Agora, o Trono Supremo é seu lugar.


Mas antes que o crepúsculo pudesse descer

Dos céus o sussurro espectral lhe acolheu:

“Ai de ti, que fizestes o sangue de teu pai correr.


Do mesmo modo do fim dele, será o teu”.

Ignorando a voz e com muito gosto.

Disse aos Céus e a todos os seus...


“Deus morto, Deus posto”

Mas a profecia muito o atormentou

E depois dos festejos, antes de pousar o rosto.


Agoniado com o aviso que o céu lhe contou

Deitado pôs-se a pensar...

E aos ventos, irado gritou...


“Será que uma vitória, neste mundo, não pode se completar?”


Gabriel Martins de Souza



{{{Primeiro poema do livro que quero escrever, "As 100 Maiores Histórias da Mitologia Greco-Romana em Poesia" .... O restante??? Só quando conseguir publicar meu livro... rsrsrsrs}}}

sexta-feira, 31 de julho de 2009

IV Sonetos


I - Olhos...

Do âmbar... a mais bela cor...
Do sol... irradia com emoção...
Tua alma... pura paixão...
Teu coração... puro amor...

Ante seu olhar... fogo com ardor...
Atravessa a carne... olha o coração...
Como um anjo, liberta-me da prisão...
E tira do peito toda mágoa e rancor...

Esse olhar, que desce dos céus...
Nos envolve como a um véu...
E nos faz apaixonar...

Esses olhos... que me torna teu...
Faz do meu coração seu...
Me inspiram a te amar...

*

II - Face...

Seria uma menina ou um querubim...
Uma deusa ou uma simples mortal...
À tua beleza, no mundo, não há igual
És o começo, o meio e o fim...

Olhos nos olhos, caminha até mim...
E eu... como uma criança no natal...
Sorrindo contente tal qual...
Espero seu trajeto e enfim...

Miro sua face em admiração...
Seco minhas lagrimas de emoção...
Vejo meu reflexo em ti, vacilante...

Fito-a perplexo e em contemplação...
Tua beleza me enfeitiça o coração...
E amo-te de maneira apaixonante...

*

III - Beijo...

Das maravilhas que mais almejo...
Dos prazeres que ainda não desfrutei...
Das bocas que eu já beijei...
Estes lábios são o que mais desejo...

Boca carnuda... convite ao beijo...
Boca molhada... que jamais toquei...
Lábios suaves... nunca esquecerei...
Dos não-beijos que mais anseio...

E neste lábios quero me perder...
Por esses lábios, posso morrer...
Mas tendo-os, alcancei a felicidade...

Pois neste lábios pode-se ler...
O que a palavra amor quer dizer...
E entende-la de verdade...

*

IV - Voce...

Da seiva... fez-se o teu olhar...
E com ele... penetras o meu ser...
Do mel... fez o sabor dos teus lábios ter...
Mas deles, não posso provar...

Teu corpo, brilha a luz do luar...
Tuas curvas, fazem eu me perder...
E as estrelas, ao seu sorriso, parece descer...
Tua voz, faz-me livremente sonhar...

Marcada com o simbolo do renascimento...
Das cinzas surge este sentimento...
E bate um coração abençoado...

E para ti voa o pensamento...
Pensando em um dia, a qualquer momento...
Ter um anjo assim ao meu lado.

Gabriel Martins

{Para uma amiga pela qual eu sou, verdadeiramente apaixonado... mas não essa paixão tosca e vulgar de hoje... mas um amor verdadeiro que nem o tempo, nem a distancia, nem nada pode mudar. Pati, obrigado por tudo!! Voce é simplesmente, fundamental em minha vida! Minha Flor de Jasmim!!}

domingo, 19 de julho de 2009

No Vai e Vem das Ondas

No vai e vem das ondas, uma face reflete no mar...

Face de um anjo... me ponho a sonhar...

Quero este anjo... quero lhe amar...


Lavo minh’alma na calmaria deste oceano sem fim...

Anjo lindo... vem pra mim...

Deixa eu te amar, meu Querubim!


Olho para o céu... apesar do frio o sol é radiante...

Permita-se me amar... não como amante...

Permita-me te amar... intenso e a cada instante...


A areia da praia se esvaia com o vento entre meus dedos...

Sinta o meu amor... pode vir sem medo...

Toma meu coração... não o faz de brinquedo...


Sigo em direção ao mar... a ele vou caminhando...

Será que não percebes... estou te amando...

Será que não percebo... a vida vai andando...


De frente ao oceano, sobre um morro estou sentado...

Com o tolo coração... sempre apaixonado...

Vivendo uma ilusão... sonhando acordado...


No vai e vem das ondas, tua face reflete no mar...

Face de um anjo... que vejo me abandonar...

Queria esse anjo... que não quer me amar!


Gabriel Martins

Será...

... Que a sombra do passado

Para sempre me acompanhará...

E por ela serei sempre torturado?


... Que a felicidade nunca virá

E serei eternamente um idiota...

Sonhando com um amor que não voltará?


... Que não se abrirá uma nova porta

Onde eu possa voltar a viver...

E ressuscitar minha alma morta?


... Que não voltarei a ver

O mundo lindo que há lá fora...

E estou condenado a sozinho morrer?


... Que passarei horas e mais horas

Esperando um sonho que acabou...

E não voltará... e agora?


... Que onde meu coração repousou

Está fadado a solidão...

E ao mundo de amor que acabou?


... Que o amor acabou, para o meu coração?


Gabriel Martins

sábado, 4 de julho de 2009

Contradição


Eu sou o seu sim...

Voce... meu não...

Tu queres o fim...

Eu quero paixão...

Eu vivo sonhando...

Voce... pés no chão

Em ti vivo pensando...

De mim, nem tens lembrança...

Voce segue caminhando...

Pra nós, compro uma aliança...

Te quero com muito desejo...

Me queres sem esperança...

Só queres saciar teu almejo...

Te quero mais do uma noite...

Voce se contentas com um beijo...

Em seu coração, sou açoite...

Do meu, és a senhora...

Só quero que tu me notes...

Voce me quer na sua hora...

Sem ti, sinto imenso pavor...

E ti, quer ficar sozinha agora...

[Desta contradição, onde aparecerá o Amor?]

Gabriel Martins

terça-feira, 9 de junho de 2009

Sabores...

No sabores dos teus lábios, me deleito...

Em teu leito...

Me deito...

Tua boca... com sabor de mel...

Retira teu véu...

Me leva ao céu...

Teus lábios... com doces e quentes...

Nos meus... fervente...

Teu corpo ardente...

Tua hálito morno de hortelã...

Não te quero sã...

Te quero com canela e maçã...

Tua boca a minha hei de buscar...

Meus beijos há de roubar...

Beijo com gosto que quer amar...

Lascívia... tua boca há de me morder...

E o sangue a de escorrer...

No desejo há de lamber...

Essa boca com gosto de amor...

Que me beija com ardor...

E me cura da dor...

Essa boca... com mais de mil sabores...

Pintada de várias cores...

Poucos beijos de amores...

Há de me beijar eternamente...

Em meus sonhos ou pessoalmente...

Apaixonadamente...


Gabriel Martins


Desejo...

Quero em teu corpo me perder...
Sobre a luz tênue do luar... enlouquecer...
E do mundo esquecer...

Sobre um lençol de cetim...
Rastejas lascívia até mim...
Para um noite a dois enfim...

Tua boca busca a minha com desejo...
Arranca minha roupa como almejo...
E meu peito nu cobre de beijos...

Te devoro a carne crua...
Toco com ânsia a pele tua...
Te quero toda nua...

Beijo-lhe pescoço... ombro... seio...
Em minha boca, outro, beijo-lhe no meio...
Teu primeiro orgasmo veio...

Rumo ao teu ventre, desço lentamente...
Sussurras... gemes... grita loucamente...
Clama por meu toque... insanamente...

Frente a teu sexo... beijo-lhe com sofreguidão...
Prende minha cabeça com a mão...
Explodes... e perdes a razão...

Cada detalhe de corpo... por minha boca é explorada...
Beijo-lhe a boca com a luxuria tomada...
Tomas meu corpo descontrolada...

Joga-me na cama... agora exploras o corpo meu...
Sinto extasiado, os passeios dos lábios teus...
Tua boca me devora e eu vejo o céu...

Ergo-me... de joelhos sento-a junto a mim...
Sentes entrar-te até o fim...
No ar... o perfume da luxuria e de capim...

Com desejo... ritmados numa surda canção...
Bailamos a dança dos instintos da emoção...
Rolamos em harmonia e paixão...

Beija-te a boca... jogo-a para por cima te ter...
Olha-me nos olhos... meu olhar quer ver...
Enquanto meu corpo o seu faz mulher ser...

Gritamos em desesperado clamor...
Tuas unhas me dão prazer e dor...
Teu beijo tem gosto de amor...

Aumento a pressão e a vontade...
Mordes meus ombros com maldade...
No clímax... somos do outro a metade...

No ar... um grito surdo... abafado
Deitados... olham-se extasiados...
Beijam-se... apaixonados...

Gabriel Martins!!

Sonho...


Está bem longo... mas é uma das manias de poeta... e a ansia por escrever... e o descontrole quando se começa... rsrs

Já teve um daqueles sonhos que eram tao reais... mas tao reais... que voce passou o dia triste, porque foi só um sonho? Pois então... tive um desses essa noite... e só agora me dei conta que era apenas um sonho.

Ao deitar-me essa madrugada, fiz minha orações e agradecimentos a Deus... por um dia de vida... por tudo que tenho e tudo que conquistei... por todos os bons e eternos amigos que ganhei no correr de minha curta vida... e num rompante de lembranças não vividas... agradeci a Deus por tê-la encontrado... e conversando com Ele, roguei por ti... Que Ele abençoasse cada segundo de sua vida... e mantivesse em ti tudo aquilo que vejo...

E com os pensamentos fixo em sua imagem... acabei por adormecer e sonhar...

No sonho... eu caminhava sem rumo... como em meus poemas... observando a Lua... e nela enxergava seu rosto... e senti em meu coração, como se um manto o encobrisse e aquecesse... e segui andando... noite a dentro caminhando numa penumbra fria...

De repente... o despertar da aurora... e o horizonte se pintou de um tom rosado e radiante... o cheiro do orvalho se instalou no ambiente... e caminhando prossegui...

Ao final de uma estrada... sentada em um pequeno banco... avisto uma mulher...de cabeça baixa... estava lendo algo... e ao virar para mim... vejo... seus traços suaves... porem firmes... olhos profundos... misteriosos... hipnotizantes... com a cor do ambar... e uma magnitude divina... um olhar sério mas que, ao avistar-me ao longe, deixou escapar um breve sorriso de satisfação... com a radiante luz do sol ao nascer... não consegui acreditar em que meus olhos viam... a dez passos de distancia... ainda brigava com meu lado racional se estava tendo uma visão alucinógena da longa caminhada noturna... ou se realmente estava ali a nove passos de sua presença... oito passos... o coração estava a ponto de fugir-me a boca... sete passos... minhas mãos suavam como que por calor, apesar da temperatura amena... seis passos... o sorriso dela é ainda mais lindo pessoalmente... cinco passos... esse perfume que inalo, não sei se proveniente das flores ao redor... ou se exalado por ela... quatro passos... um sorriso foge-me a boca... tres passos... ela se levanta e me espera... tao linda quanto sempre imaginei... dois passos... estica a mão, para minha segurar... um passo... ouço sua voz cantada dizer “estava te esperando”... dedos entrelaçados... olhos nos olhos... sorrisos se desfazendo para juntar dois labios sequiosos um do outro... um terno e suave beijo... bocas gulosas sem entregam a luxuria deliciosa do amor... um minuto... dez... vinte... uma hora... o tempo não importa... só aquele momento... duas almas... um só ideal... dois corações... um mesmo sonho... dois solitários que com as dores do amor já sofreram tudo que se pode sofrer... completando-se...

Ao término... novos sorrisos... mãos dadas... caminham juntos... conversando sobre o tudo... sobre o nada... filosofam... oram... riem... e até vertem lágrimas de tão feliz união... e as horas passam como se fossem segundos... quando menos percebem... já se pôs o sol e a lua se faz presente... e ambos estão sem sono... sem fome... tudo que precisam é um do outro... num turbilhão de imagens... o cenário muda... e não é mais a relva que contempla... mas os lençóis de cetim... de uma confortável cama gigante... ansioso... como se esta até fosse sua primeira vez... eu a aguardava sentado ao pé da cama... de repente... uma porta se abre e eis que voce surge novamente... mais linda que um mais lindos dos sonhos... mais perfeita que a mais amada das Deusas... com o corpo semi nu... coberto apenas por uma fina e transparente peça intima... caminha em minha direção...

Ternamente... toca meu rosto com carinho... e num sussurro, diz que me ama...

E percebo que realmente... está será minha primeira vez... minha primeira vez contigo... minha primeira vez com Amor verdadeiro... e ainda que no decorrer da noite... a libido... o pecado da luxuria... façam-se presentes em cada gesto... em cada ação... ainda sim... nos olhos... vê-se o regozijo das almas por estarem se amando de maneira tão plena... se entregando não somente ao prazer da carne... mas ao prazer do espírito... consagrado pelos Deuses...

Mas... voltando ao momento... após sussurrar aquelas três palavras em meu ouvido... levanto-me a tomo em meus braços... num terno abraço... e suavemente... beijo-lhe os lábios... enquanto minhas grandes mãos exploram os detalhes de seu deliciosos e perfeito corpo... sinto a suavidade de sua pele na ponta de meus dedos... e o calor que emana do seu corpo em contato com o meu... deito-a na enorme cama e parando ao seu lado... volto a beijá-la... e suavemente... invadindo as parte mais intimas do seu ser... num suspiro seu... percebo que está a ponto de atingir o climax somente com essas simples carícias... largando por hora seus lábios... passo a explorar agora seu corpo com os meus lábios... e sinto o sabor delicioso que tens... beijos no pescoço... que vão descendo aos ombros... aos braços... os seios nus estão eriçados... e ternamente beijo um... e depois o outro... antes de... com ascendente desejo... devorá-los numa bocada... um após o outro... em seus olhos... o desejo é evidente... mais ao sul... continuo minha viagem... por sua barriga... seu ventre... beijo cada detalhe de seu monte de vênus... e antes de deparar-me com a mais perfeita obra prima de Deus... exploro o contorno de suas pernas... a rigidez de sua panturrilha... até seus pés devoro-os com prazer... e volto rumo ao norte para sentir em minhas maos... dedos e labios o sabor do seu ser... minutos que podem bem ter sido horas passam-se e meu desejo ainda não esta contido... quero mais... tomo-a com paixão e uno nossos corpos num único desejo... por horas rolamos e reviramos a cama... sempre com desejo contínuo e permanente... e mesmo sem folegos mais... permanecemos amando-nos cada segundo mais...

Após horas... que bem podem ter sido dias... deparamo-nos com o esgotamento de nossas forças vitais... deitada sobre meu peito... adormecesses com um apaixonado sorriso nos lábios... e eu... num espelho estrategicamente posto no teto de nossa cama... observo o contraste entre nossos corpos... como o Yin e Yang... duas partes opostos.. com gostos e preferencias diferentes... mas com um único sentimento igual... o amor... se unem em perfeita simetria e exatidão... completando-se...

Depois deste pensamento filosofico... observo-a adormecer... sua respiração suave e uniforme... tranquila... realizada... sinto o pulsar do seu coração ao mesmo ritmo calmo e forte do meu... o sentimento é mutuo... e sorrio... com um único pensamento em minha mente...

“Sou o homem mais feliz do mundo... pois mesmo após decepções amorosas... ainda sim... tenho a chance de viver um novo e tão puro amor... que deixa para trás minhas histórias tristes do passado, e só me fazem pensar no presente... e desejar... com muita fé... num lindo futuro... Deus... como amo-a.... e por ela... faria tudo para fazê-la feliz... jamais permitiria que de sua alma uma unica lagrima rolasse... por ela... aos ceus e inferno passaria... somente para ser digno deste amor que me faz também... para tê-la... e para fazê-la feliz... ao inferno inteiro desafiaria... aos portões do céu clamaria para O próprio abençoar-nos... do sol roubaria o calor e da lua lhe traria uma pedra para compará-la ao seu encanto... Oh Deus... e que se isso for um sonho... que eu não desperte jamais”...

Infelizmente... despertei... e durante todo o dia não consegui pensar em outra coisa... senão neste sonho... que de tão real... deixou triste o dia todo por não ter passado de um simples sonho...

Mas um sonho que... agora percebo a gravidade da situação... um sonho que desejo ver realizado... um dia...

Gabriel Martins


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quinta-feira, 4 de junho de 2009

À um Anjo...


Soneto


Das trevas... uma luz irradia como o Astro Rei...

Caminha o poeta desolado para luz radiante...

À passos largos... segue rápido a diante...

E encontro... admirado... tudo que sempre sonhei...


Um iluminado sorriso... que sempre sonhei...

Um olhar misterioso... profundo... marcante...

Lábios sedutores... conquiste... encante...

Uma beleza rara... que jamais imaginei...


Encontros e desencontros... linhas da vida cruzadas...

Erros do passado... que não se repetirão...

Pois o que passou não mais voltará...


Duas almas... vidas entrelaçadas...

Ouve-se o doce sussurro do coração...

Só ao destino cabe a história que virá...


Gabriel Martin


[...as palavras por si só se expressam...]


*


Essa Tolice Que é o Amor


Se me fosse possível... tua boca beijaria...

E em teus lábios me perderia num amor sem fim...

Em teus braços me envolveria...


E jamais permitiria que se afastasse de mim...

Numa troca de olhares... as palavras morreriam...

E na troca de outro beijo... a solidão chegaria ao fim...


Meus dedos... por sua face passeariam...

Sobre os delicados contornos do seu ser...

E outros beijos ainda nos levariam...


Ao verdadeiro paraíso terreno conhecer...

E quando o sol no horizonte se caísse...

E a lua e as estrelas no céu se fizessem aparecer...


Em meu coração... sentiria que o vazio sumisse...

E em seu lugar... uma semente de pura paixão...

Para esquecer a dor que um dia sentisse...


Nossas almas se jurariam numa feliz união...

Chegaria o fim da tristeza... do rancor... e da dor...

E seguiríamos somente o que diz o coração...


E mais uma vez... acreditaríamos naquela tolice que é o Amor!!!


Gabriel Martins...

{Algumas pessoas surgem do nada em nossas vidas, pela tela de um computador, num encontro casual, numa troca de rápidos olhares, enfim, não importa... o que importa é a intensidade com que essas pessoas se conectam e se completam... tornando ridiculamente tolos os corações, que devaneiam em ilusões...}


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Memória de Minhas Putas Tristes - Parte2

“Havia achado, sempre, que morrer de amor não era outra coisa alem de uma licença poética. Naquela tarde, de regresso para casa outra vez, sem o gato e sem ela, comprovei que não apenas era possível, mas que eu mesmo, velho e sem ninguém, estava morrendo de amor. E também percebi que era valida a verdade contraria: não trocaria por nada neste mundo as delicias do meu desassossego. Havia perdido mais de quinze anos tratando de traduzir os cantos de Leopardi, e so naquela tarde os senti a fundo: Ai de mim, se for amor, como atormenta”. (Pág. 94)


Trecho do livro de Gabriel Garcia Márques "Memórias de Minhas Putas Tristes".


[Mais a frente desta obra, deparei-me com o seguinte parágrafo...E a epifania me veio em forma de canção...

Admirado com tais palavras... nada mais pude crer se não em tudo que já acreditava...

O Amor... por si só... é o ápice dos sentimentos...

Acima da felicidade... acima da tristeza...

Acima do bem o do mal...

Acima da morte...

Faz-nos sofrer... e chorar...

Dá-nos o desejo de morrer...

Ou de matar...

Mas...

Ainda que levemos a vida inteira para viver o amor...

Ao menos uma vez... e que o restante da vida seja lamentações...

Mas a satisfação de tê-lo presenciado o acompanhará para a eternidade...

E o desamor... que é o sentimento daqueles que não conhecem a verdadeira face do Amor... é a ilusão dos sentidos terrenos... dos prazeres viciados da carne... a impureza da alma... a licença para a morte... e a permanência nos tormentos do inferno...

Pois pelo amor... de uma historia... de várias histórias... de uma ou de muitas vidas...

Por ele... vive-se no inferno... mas com a satisfação de ao menos uma vez... ter amado!! - Gabriel Martins]