sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sonetos

Soneto a meu Anjo

Anja linda, de olhos místicos e brilhantes
Sua beleza me fascina e ilumina a alma
Ao teu lado, entorpeço-me e perco a calma
Sempre a te contemplar, a cada instante.

Anja linda, sabes o quanto és amada?
Teu corpo domina meus pensamentos
Seus lábios são o meu maior tormento
És, por certo, das mulheres, a mais desejada.

Ah, Anja!!! Sabes o quanto és linda?
E como me alegra a alma a tua vinda
Iluminando minh’alma e coração.

Anja linda... divinas és... tua alma... tua boca.
Benditos os homens que sua alma toca,
Abençoada a boca, que a tua boca beija.

*

Soneto a Ele

Senhor Deus, Todo Poderoso... és o único que sabes amar.
Pois um dia deixastes teu unigênito padecer;
Para que, num futuro, a humanidade viesse a conhecer,
Seu Amor que ultrapassa os limites e além mar.

Pai, Senhor Deus... queria poder agradar,
E quem sabe um dia vir a agradecer,
Por fazer esse ser indigno que sou, nascer...
E, até hoje, mesmo pecando, minha alma guardar.

Onipotente Senhor..., amo-te, e espero esse amor cultivar;
Para que, ao Teu lado no paraíso, possa viver...
E para sempre, do seu Amor eterno provar

Pai Santíssimo, onde vou sei que o Senhor vai estar;
Mesmo vivendo no inferno carnal, ao seu lado vou sobreviver,
E sei, que o Senhor não me abandonará e, virá me resgatar

*

Soneto ao Amor

Sentimento esquecido,
Por mim jamais vivido.
Tudo que fiz, foi ser iludido,
E tive meus sonhos perdidos...

Amei como jamais fui amado,
Me prendi a um lindo passado;
Me mantive sempre apaixonado,
Hoje, sinto-me abandonado...

Sofri por você ter partido,
Sonhando como seria se não tivesses partido,
Sem saber que há muito, havia sido esquecido...

Agora vejo que nunca esteves ao meu lado,
Nunca, de mim, havias gostado;
Entao, por quê sinto-me enganado?

*

Transições

De repente, meu mundo mudou...
Meu coração parou,
Minha alma congelou,
E meu amor... acabou...

Não, acabar não acabou,
Mas com certeza se decepcionou;
E o pranto rolou,
E só o rancor sobrou...

E assim, viverei;
Não mais amarei...,
Só assim, não sofrerei.

E assim..., sobreviverei;
E meu mundo mudarei,
E sem amor, morrerei...

*

Meu Fim

Alma vazia,
Coração gelado;
Não mais sorria,
E o amor, acabado...

Iludido vivia,
Por meu coração fui enganado;
E agora a vida ria,
Deste tolo fracassado...

Ri, vida desgraçada...
Ri, deste ser miserável,
Que só fez sonhar com a amada...

Que fim terrível levou...
Esta tola alma apaixonada,
Que só se decepcionou...

*

Soneto

De tudo que já he desejado
Nada se compara esta imensa
Vontade de ama-la de forma intensa
Como jamais eu havia amado

Se acaso perguntam-me se estou apaixonado
Digo que não é tão simples quanto pensa
Amo-a sem esperar recompensa
Amo-a desejando ser também seu amado.

E se acaso duvidas de meu sentimento
Provo-te ele a qualquer momento
Basta me dar uma oportunidade

Pois que se juntares todas as estrelas do firmamento
E conta-las – sem ressentimento,
Saberás que a amo mais que há uma eternidade.

*

Soneto II

Pode os olhos de Deus enxergar o mundo
E penetrar a carne e ver dentro do coração.
Ele, e só, sabe de minha paixão
E como ela se multiplica a cada segundo

Pode o Senhor saber de a fundo
E só Ele sabe o que me acontece então
Ele, sei disso, ama-me e não
Deixará que desista de sentimento tão profundo.

E como Ele me conhece intimamente
Sabe do Amor que tomou conta de minha mente
E apóia tal paixão, com clamor.

Sei que Ele abençoará, eternamente
Uma união tão linda, divinamente.
E jamais fará eu me separar de meu verdadeiro Amor!


Gabriel Martins