domingo, 27 de setembro de 2009

Fantoche

Preso por cordas invisíveis

Manipulado por mãos divinas

Move-se o tolo brinquedo dos deuses

Sem vida e sem esperança

Tolo... ri e diverte os presentes...

Brinca e faz graça de tudo

Mas em seu peito arde de desespero

Um coração triste e vazio

Enquanto brinca e faz os outros rirem

Grite de desespero o negro coração

Chora e lamenta a vida vazia

Lagrimas de sangue rolam ao chão

Sob a mascara de um bom ser

Esconde-se um sentimento de culpa e dor

Guarda no peito a triste lembrança

De um mundo repleto de cor

Enquanto sua face esboça um sorriso

Sua alma chora desolada

E se em seus olhos se olhar

Neles se encontrará a verdade

O tolo boneco não é capaz de amar

E nem pode buscar a felicidade

Pois sempre que algo de bom se faz alcançar

Sua alegria dura muito pouco

Logo a realidade vem lhe assomar

Chora e grita até ficar rouco

As mãos que manipulam seus fios

Fazem-no a todo momento dançar e pular

Aqueles que vêem se alegram e sorriem

Mas o fantoche se desgasta aos poucos

E quando as cortinas se fecham ao final

O boneco é jogado ao canto

Deixado de lado sozinho e abandonado

Seu coração verte lágrimas sem fim

E não importa o que o tolo boneco sonhe

Sua triste vida... aparentemente... será sempre assim...


Gabriel Martins

sábado, 5 de setembro de 2009

Eu Poderia...

Eu poderia viver sem ti...

Poderia simples virar as costas...

Esquecer o passado...

Seguir a diante...


Eu poderia olhar para frente

Tentar continuar a viver...

Ter em voce só a doce lembrança

Do mais lindo capitulo de minha vida...


Eu poderia arrumar um novo amor...

Novos planos... novos sonhos...

Seguir a diante e esquecer voce

E tentar novamente com outro alguém...


Eu poderia encontrar um novo beijo com sabor...

Um novo sorriso para me alegrar...

Uma outra alma para me guiar...

Um novo coração para me apaixonar...


Eu poderia simplesmente seguir em frente...

Deixar o passado no passado...

E guardar tudo que vivemos com muito carinho


Eu poderia...

Poderia sim viver sem voce... mas acontece que eu não quero.


Gabriel Martins