quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mas

Diante de uma encruzilhada depara-se o poeta...
De onde vem... uma historia... um romance... um fim...
Sorrisos e lágrimas marcam seu passado...
Uma estrada longa...
Onde o poeta aprendeu o que significa Amar...
E amou... de corpo e alma...
Se entregou...
Mas... acabou...
Agora... outros caminhos a seguir...
De um lado...
Uma linda estrada... onde o poeta consegue sorrir novamente...
Mas... podes sofrer...
Por certo irá...
Não teme a dor... já sofreu antes...
Podes novamente...
Mas... ha sempre o mas...
Em outra estrada...
O reencontro de imagens passadas...
Momentos de sua feliz juventude...
A reciprocidade no olhar...
Os sorrisos... as emoçoes... os toques...
Ilusão? Devaneio? Delírio?
Tudo parece tão real...
Mas... sempre o mas...
E se não houver nada?
Só o tormento de uma troca ilusória...
Seria melhor a dor do primeiro caminho...
Ou a ilusão do segundo?
Pela outra estrada...
O frio certo...
A solidão... o rancor... o medo...
O fim do amor... da fé... da esperança...
O caminho dos fracassados...
O castelo da Besta...
As lágrimas da Lua...
O exílio do Poeta...
Mas... como sempre... o mas...
Este será seu ultimo caminho...
Não é uma opção...
E por fim...
Tentar voltar...
Recomeçar o antigo caminho..
Reaprender a amar...
Novamente se entregar... se deixar viver com a Vida!
Mas... infelizmente o mas...
Esse caminho não depende do Poeta...
Não mais o pertence...
Não é mais bem-vindo...
Para onde ir??
Por onde seguir??
A dor da insegurança?
A incerteza do que é real ou ilusão??
Ou o Exílio... trite... frio... vazio... amargo??
Para onde ir...
O Poeta não sabe...
Quer viver... quer amar...
Quer ser salvo... quer andar...
Mas...

Gabriel Martins

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