Um cálice...
Licor...
O Anis desce suave...
Doce...
No cinzeiro...
Cigarros apagados...
E um aceso...
A nevoa cinzenta sobe...
Um papel em brando...
Deitado sobre a mesa...
Em branco...
E sobre este...
Um lápis...
Repousa...
Aguardando a mão do Poeta...
No céu...
As estrelas iluminam a noite...
E a lua...
Irradia mistério e romantismo...
O Poeta a observa...
Admirado... em extase...
Outro gole do licor...
E o doce desliza pela goela...
Uma leve brisa sopra...
Um trago...
E os filetes de fumaça dançam...
Circulares e envolventes...
A mão toma o lápis...
Que desliza pela folha em branco...
Uma palavra... Duas... três... quatro...
o 1° verso... o segundo... o terceiro...
A fragil claridade da lua...
Invade o recinto cercado de livros...
O Poeta... sozinho tranças suas rimas...
Brinca com as palavras...
Ultimo trago... mais um gole...
Cinza fumaça...
Mais um gole...
Acaba o Anis...
Pousa o lápis...
Dobra a folha...
Olha novamente a lua...
E da as costa...
Fim do poema...
Gabriel Martins
{{A rotina do aprendiz de poeta!!!}}
É assim mesmo... as vezes a inspiração demora, mas quando vem, vemos, o poema se fez...
ResponderExcluirSe estou amando? Não sei! Mas insistentemente apaixonada sim... pena não ter correspondencia que me chegue dessa paixão.
Beijos Negro Lindo